O superintendente de planejamento da CET-SP, Ronaldo Tonobohn, admitiu os erros cometidos nas ciclovias de São Paulo, como buracos no asfalto e pinturas desbotadas. No início, tínhamos problemas com a pigmentação da tinta, além de questões no pavimento que não são visíveis até que você humanize esse espaço. Tonobohn participou do ciclo de debates Mobilidade Urbana em SP: Ciclovias em Debate, realizado dia 13, no campus São Paulo do Centro Universitário da FEI.
Segundo o superintendente, a implantação das ciclovias fez a companhia perceber erros já existentes nas vias, mas não perceptíveis para automóveis.
Tonobohn afirmou que a definição do plano cicloviário é manter as faixas de carros. “Temos trabalhado para retirar áreas de estacionamentos nas vias. Não é lógico manter isso quando há demanda por circulação nesse espaço.”
Segurança
Tonobohn ressaltou que o princípio do projeto é promover segurança no trânsito para os ciclistas. Já o arquiteto e urbanista Ricardo Corrêa, que também participou do debate, defendeu que os ciclistas precisam ter segurança no trânsito independentemente da infraestrutura cicloviária. “Para tanto, a cidade precisa desenvolver um plano de educação.”
Fonte: jornal DCI (SP), 15 de maio de 2015