O governo de São Paulo anunciou ontem (27) mudanças nas regras do plano de reabertura da economia que podem permitir que as cidades avancem com mais facilidade para as fases menos restritivas da quarentena.
Para atingir a fase 4-verde, por exemplo, as regiões tinham que ter antes taxa de ocupação de leitos para covid-19 de até 60% – com 40% disponível. Agora, esse índice subirá para até 75% – com até 25% deles livres.
A fase verde é a penúltima do Plano São Paulo e amplia a capacidade funcionamento do comércio, bares, restaurantes e salões de beleza. Na capital, também vai liberar a reabertura de cinemas, teatros e museus.
Na prática, a mudança vai permitir que as cidades deixem um percentual menor de leitos desocupados esperando por vítimas da covid-19 e possam utilizá-los para atender pacientes que sofrem de outras doenças ou que aguardam vaga para cirurgias.
Essa era uma demanda das prefeituras, que desejam assim retomar os procedimentos eletivos, aqueles que não são de urgência e que podem ser agendados – e que não raro têm muita gente esperando na fila.
Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen disse que a mudança é possível porque o estado ampliou o número de leitos e que a oferta será maior, mesmo com a taxa ociosa menor.
“Quando anunciamos o Plano São Paulo, tínhamos 3,6 mil leitos. Os 40% que precisávamos ter disponíveis representavam 1,4 mil leitos livres. Agora, já que mais do que dobramos o número de leitos, os 25% disponíveis garantem mais de 2 mil leitos livres.”
O governador João Doria (PSDB) afirmou que a “calibragem técnica” é para tornar o plano “mais eficiente e adequado ao momento”.
Segundo o estado, apesar da mudança, nenhuma região entraria hoje na fase 4-verde. A capital, na fase 3-amarela, já atingiu uma série de indicadores para avançar, mas seria barrada por duas travas criadas: as regiões precisam ter até 40 pacientes internados e até 5 óbitos para cada 100 mil habitantes – o que a capital ainda não atingiu.
Fonte: Metro Jornal, 28/07/2020
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