Por um lance inicial de R$ 370 mil, uma empresa privada poderá explorar comercialmente quiosques e locais históricos da cidade, como a Galeria Prestes Maia e o Centro de Referência de Dança, aos pés do Teatro Municipal, no plano anunciado pela gestão Bruno Covas (PSDB) dia 23 para a concessão do Vale do Anhangabaú. O local passa por uma reforma, que deve terminar neste ano.
A proposta que Covas publicou no Diário Oficial prevê que, em troca da exploração econômica desses espaços por um período de 10 anos, o novo concessionário terá de instalar câmeras de segurança e manter vigias no vale, cuidar da limpeza e da manutenção da área livre e dos equipamentos do local, como bombas d’água e as escadas rolantes da Galeria Prestes Maia. Também terá pagar ao poder público uma outorga variável anual, estimada hoje em R$ 1,2 milhão.
As propostas dos interessados em assumir o espaço serão recebidas em 26 de agosto. Por causa do coronavírus, a sessão de recebimento dos envelopes será transmitida pela internet.
O edital publicado dia 23 apresenta como principal plano de proposta a criação de eventos patrocinados pela iniciativa privada no vale (a documentação cita exemplos que vão de aulas de ioga e rodas de capoeira a shows de música). O concessionário faria a exploração comercial dos locais dentro do vale, como quiosques, para aproveitar o público atraído pelos eventos, mas não pode restringir a circulação de pessoas. Vence a licitação quem oferecer a melhor proposta de outorga à Prefeitura, a partir do do valor inicial de R$ 370 mil. Com a outorga anual, custos de manutenção e reformas, a estimativa é que ao todo a cidade receba R$ 39 milhões com o projeto.
Fonte: Estadão, 24/07/2020
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