O Ministério da Saúde propôs afrouxar a partir de 13 de abril o isolamento social em regiões que não comprometeram mais do que metade da capacidade de atendimento instalada antes da pandemia do novo coronavírus. A nova diretriz foi publicada no boletim epidemiológico divulgado pela pasta nesta segunda, 6.
Nesses estados e municípios, o distanciamento amplo deverá ser substituído pelo isolamento seletivo, voltado aos grupos que correm mais riscos, como idosos e pessoas com doenças crônicas.
Com a medida, o ministério pretende permitir a retomada gradual da circulação e da atividade econômica, uma das principais preocupações do presidente Jair Bolsonaro, que entrou em rota de colisão com governadores de todo o País que adotaram medidas amplas de distanciamento social.
Por outro lado, regiões com mais da metade da capacidade ocupada deverão devem manter regras de isolamento amplo até que seus sistemas de saúde estejam providos de leitos, respiradores, testes, equipamentos de proteção e equipes de saúde suficientes.
“É um começo de uma flexibilização para uma transição gradual de onde está implementado um distanciamento social ampliado, como em São Paulo e no Distrito Federal… migrar gradualmente com segurança para um distanciamento social seletivo”, afirmou o secretário de vigilância do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.
Fonte: revista Exame, 06/04/2020