Após quatro anos do lançamento do primeiro edital, suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), o prefeito Jonas Donizette lançou dia 13 nova concorrência para a privatização da Zona Azul Eletrônica. O contrato vai exigir investimentos de R$ 30,9 milhões em 15 anos, para ampliar das atuais 1,9 mil vagas para 9.505 em várias regiões, das quais 8 mil serão exploradas comercialmente como estacionamento rotativo pago. As propostas das empresas interessadas serão conhecidas em 2 de maio.
O custo da tarifa para o usuário será o mesmo valor praticado hoje, de R$ 4,00 a hora, com reajuste anual. Quem vencer a licitação deverá pagar à Prefeitura uma outorga inicial de R$ 12 milhões e uma outorga mensal equivalente a 30% da receita bruta mensal da operação. Além disso, a Emdec ficará com 50% da receita bruta da exploração de eventuais fontes de receitas acessórias. Caso haja empate na disputa, vencerá a que oferecer a maior outorga variável (percentual sobre o faturamento bruto mensal).
A inovação, disse o secretário de Transportes Carlos José Barreiro, está no uso de sistemas digitais de pagamento em substituição aos talonários de papel atuais da Zona Azul. Serão instalados parquímetros digitais nas calçadas, em distância inferior a 70 metros das vagas. Os créditos para uso da Zona Azul poderão ser comprados pela internet, por aplicativo no celular ou no parquímetro. O aplicativo de celular também mostrará as vagas livres. Os créditos usados serão abatidos do montante adquirido, de forma que o usuário pague pelo tempo em que ficou estacionado, limitado ao mínimo de 30 minutos.
Fonte: Correio Popular - Campinas - 14/03/2019