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Implantação da Faixa Verde ainda é incerta (Cuiabá/MT)

Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Cuiabá estuda implantar a Parceria Público Privada (PPP) ou a administração direta para a gestão do estacionamento rotativo na região central da Capital, caso a licitação para o Faixa Verde não seja aprovada. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) suspendeu o certame no final do mês passado. Na proposta licitatória que está suspensa, ao todo, serão cerca de 1,5 mil vagas de estacionamento para carros e motos, distribuídas em 35 pontos nas ruas e avenidas da região central.

 

A empresa administradora terá a cessão por 10 anos, sendo que este prazo pode ser prorrogável pelo mesmo período. A estimativa do valor da concessão superou os R$ 54 milhões. No sistema Faixa Verde, o valor da hora para o estacionamento de carros, deve ser em média R$ 2,50 e motos, R$ 1,50.

O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h. Aos domingos e feriados as paradas são livres. Enquanto a questão não é resolvida, a população, além de não ter onde parar os veículos, ainda sofre com os valores pagos aos estacionamentos particulares espalhados na região.

O período de uma hora, em alguns custa R$ 8. Depois, o valor é fracionado ou dobrado, a depender do estabelecimento. Segundo Ronaldo Rodrigues Nunes, às 11h da manhã e às 14h não se encontra um espaço, principalmente, nas proximidades dos bancos. Jonas Correia avalia que é necessário implantar o quanto antes o estacionamento rotativo. “Precisa sim porque não conseguimos encontrar vagas”, reclama o professor. “Eu acho caro o estacionamento, mas também se pararmos na rua, ainda pode estragar o veículo”, complementa a advogada Adriana Ragnini. Por outro, há quem busque uma forma de resolver o problema com o estacionamento.

Os lojistas engrossam o coro das reclamações. Há algum tempo, os empresários sentem a diminuição no movimento. “As pessoas não vem ao centro porque não tem onde elas podem estacionar”, lamenta Ubirajara Perdomo, proprietário de um restaurante. Maria Cândida Silva Camargo, vice-presidente da Associação de Lojistas do Centro Histórico, aponta que muitos dos carros ficam estacionados durante o dia todo, não dando a oportunidade para outros veículos.

Fonte: A Gazeta - Cuiabá - 10/03/2019

Categoria: Geral


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