O projeto de instalação do sistema para controle de estacionamento rotativo nas ruas de Goiânia deve sair do papel em breve. Reunião dia 17 na prefeitura voltou a discutir o assunto e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) quer opção tecnológica. O termo de referência deverá ser enviado ainda esta semana à Câmara Municipal para início do processo de licitação.
A expectativa é de que o sistema a ser escolhido alcance 50 mil vagas de estacionamento nas regiões Central e de Campinas. A SMT deve concluir os estudos para ampliação dessa área para outros bairros como Marista, Oeste e Bueno, especialmente onde já existe a Área Azul.
O presidente da SMT, Felisberto Tavares, explica que a tecnologia usada não deve ser a do parquímetro. “Essa modalidade está ultrapassada. Não vamos deixar nada especificado no edital porque queremos sugestões de tecnologias avançadas, com menor custo. Queremos algo moderno e que facilite o uso desses espaços.”
Tavares defende a necessidade de um modelo moderno. “Ainda usamos talões comprados nas lojas, mas a tecnologia está aí e deve facilitar a vida. Sabemos de modelos que usam a internet, o aparelho de celular. Vamos esperar para ver o que vai ser ofertado e que atenda a necessidade da nossa cidade.”
Tavares informou que a reunião foi de consenso e que a mudança do modelo de cobrança é um pedido das entidades comerciais. “Estamos trabalhando para tirar esse projeto do papel. A gente entende que é uma necessidade. Até cidades menores que Goiânia, como Catalão, já implantaram o modelo. É uma atualização que precisamos fazer nessa área.”
Antigo
Em2009 aPrefeitura tentou a instalação de parquímetros em Campinas a partir de uma parceria, sem licitação. O projeto envolvia R$ 360 milhões e a instalação de 1,2 mil vagas. Mas em fevereiro de 2010 o contrato foi suspenso judicialmente por ter sido elaborado via contratação direta. Desde então, a Área Azul ganhou mais espaço.
O antigo projeto era que ele fosse levado para, pelo menos, mais 13 bairros. O presidente da SMT não descarta a ampliação da proposta de cobrança e controle das vagas para mais bairros, mas destaca que é necessário aguardar os estudos das áreas técnicas da secretaria. “A intenção é democratizar o uso das vagas”, afirmou.
A justificativa apresentada pelos comerciantes é que um veículo estaciona o carro no início da manhã em frente ao estabelecimento e só retira no final do dia. Isso prejudicaria o comércio em toda a cidade.
Fonte: O Popular - Goiânia - 18/04/2017