O subprefeito Mário Jordão disse que não havia irregularidades no fato de os estacionamentos continuarem de portas abertas ontem, já que os carros precisavam sair. "A partir do momento em que soldarmos as portas, lacrarmos e emparedarmos os estacionamentos, os carros ficarão lá dentro. Como o consumidor não tem culpa, demos um dia para avisá-los."
Durante o dia, uma equipe da subprefeitura vistoriou 23 estacionamentos, interditou sete e notificou oito, dando prazos de 10 a 30 dias para que esses locais coloquem sua documentação em ordem. Três deles já tinham fechado as portas e um estava regularizado desde o mês de maio.
Retirada de alvarás
Os donos de estacionamentos acusaram a prefeitura de dificultar a retirada dos alvarás. "Nós temos o termo de funcionamento, mas não conseguimos o alvará. A fiscalização esteve aqui há dois anos, fez uma série de exigências, a gente cumpriu, mas eles continuam sem dar o alvará. Por isso ninguém tem", queixa-se o dono de um dos pontos fechados na Rua Líbero Badaró. O gerente de uma garagem na Rua Riachuelo, que permanecia recebendo carros durante todo o dia, disse que paga impostos, seguro, tem funcionários registrados e ainda assim não conseguiu o documento. O subprefeito admitiu que a lei é rigorosa nas exigências para a regularização.
Fonte: Diário de São Paulo (SP), 1º de novembro de 2007