"Quase que invariavelmente a ocupação dos vazios subtrai definitivamente os espaços da cidade. Acho que deveríamos ir noutra direção, de manutenção e construção de um novo significado para estes espaços", diz o professor da FAU.
A mesma idéia de aproveitar os vazios da cidade é defendida pelo arquiteto Fernando Viégas. "A idéia não é pegar o vazio e preencher. Isso gera uma perda. É preciso repensar e qualificar o vazio", afirma Viégas.
"Os [espaços vazios] da Avenida Sumaré poderiam ser mais bem aproveitados como área pública. São Paulo carece de áreas de lazer", afirma Gilberto Belleza, presidente do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil).
Fonte: Folha Online, 26 de novembro de 2007