Parking News

No mundo de 2026

 

Você escolhe o carro estacionado mais perto de sua casa, usa um aplicativo no celular para destravar a porta, aperta o botão de partida e parte silenciosamente. Um motorista distraído te dá uma fechada, mas tudo bem: os freios entram em ação sozinhos, evitando a batida. Mais adiante, um alerta no para- brisa mostra que há um pedestre, atrás de uma árvore, pronto para atravessar a rua.

Os automóveis vão trocando informações entre si, apontando em uma telinha qual o caminho com tráfego mais leve. E, se houver engarrafamento, relaxe... Aperte uma tecla, que o veículo fará o resto sozinho no para e anda do trânsito. Prever o futuro é sempre arriscado, mas todas as tecnologias citadas no parágrafo acima são estudadas na forma de protótipos.

Ou mesmo já equipam alguns carros mais avançados (como o Volvo XC90, por exemplo). Será um tempo de mudanças no automóvel — tanto em tecnologia quanto no conceito — como há muito não se via. As principais apostas para daqui a dez anos têm a ver com o uso compartilhado de veículos, a redução de emissões, carros que se comunicam entre si e sistemas que assumem os controles automaticamente, tanto para garantir a segurança quanto para permitir que o motorista “se desligue” do tráfego. Listamos algumas dessas novidades que ainda causam espanto, mas que deverão ser corriqueiras (ao menos na Europa e nos EUA) no mundo de 2026.

Híbridos

Estudos do grupo financeiro Goldman Sachs apontam que, em dez anos, 25% dos carros zero-quilômetro vendidos no mundo usarão pelo menos um motor elétrico para se mover. Serão, em sua imensa maioria, híbridos, e em menor escala, 100% “a bateria”. O banco de investimentos Baron Funds antevê um 2026 ainda mais radical, em que todos os BMW serão elétricos.

Compartilhados

Os automóveis ficam estacionados, em média, 95% do tempo. As restrições de circulação e os impostos para veículos particulares têm aumentado. É consenso entre fabricantes e consultores que, nas próximas décadas, cada vez menos pessoas comprarão carros (na Europa, em especial). Sempre que for necessário um meio de transporte individual — para fazer compras, por exemplo —, a principal opção será o uso compartilhado, uma espécie de aluguel de curto prazo em que, com um aplicativo de smartphone, o usuário pode pegar um carro perto de onde estiver. Grupos como a Daimler AG e a Volkswagen já investem pesado no segmento e imaginam que logo deixarão de apenas produzir veículos e passarão, também, a prestar serviços de mobilidade.

Pneus inteligentes

Até 2026, serão popularizados os sensores nos pneus. Informarão não apenas a pressão (até por meio do smartphone), como também alertarão sobre o desgaste dos sulcos. Além disso, darão avisos sobre pisos de baixa aderência.

Conectividade

Em 2026, quase todos os carros novos serão conectados com a internet. Exemplos bem óbvios de uso: será possível, por exemplo, baixar músicas com um comando de voz ou ter um wi-fi de alta velocidade para todos os passageiros.

Big Brother

A conectividade permitirá que as seguradoras controlem os hábitos de seus clientes. O motorista que se “comportar bem”, dentro dos parâmetros da empresa, ganhará desconto, enquanto os “arruaceiros” terão que pagar adicionais.

Câmeras

Temos apenas dois olhos e um campo de visão de 180°. Enquanto os carros autônomos não chegarem para valer, o motorista será auxiliado por muitas câmeras estéreo, sensores e radares de curto alcance, que alertarão (por meio de projeções no para-brisa) sobre perigos, mesmo que estejam atrás de uma curva.

Os retrovisores serão digitais, eliminando pontos-cegos e mantendo a nitidez mesmo na chuva, além de melhorar a aerodinâmica do carro. Hoje, vários automóveis já têm câmeras que leem a sinalização de trânsito. A valer a escalada atual, é possível que um carro se recuse a passar dos 80km/h ao ver tal indicação de velocidade em uma placa.

Fonte: O Globo – 30 de março de 2016

Categoria: Geral


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