Estudo realizado pelo Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) mostra que o ar da Grande São Paulo concentra três vezes mais partículas finas do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de ter caído pela metade em dez anos, é o pior índice entre seis regiões metropolitanas do País.
Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro registram concentração duas vezes acima do recomendado. Apenas Recife ficou próximo do máximo indicado pela OMS. Segundo o professor da USP Paulo Saldiva, que coordena o estudo, as condições geográficas de São Paulo não favorecem a dispersão da poluição, situação que se agrava em dias secos.
As partículas são poluentes resultantes da queda incompleta de combustíveis, principalmente óleo diesel, e são perigosas porque se concentram em paredes de veias e artérias, deixando as pessoas vulneráveis a doenças cardiovasculares e respiratórias.
Fonte: Destak (SP), 3 de setembro de 2007
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