O processo que se arrastava havia sete meses para decidir quem gerenciaria o Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, terminou dia 31. A juíza Cynthia Tomé, da 6.ª Vara da Fazenda Pública da capital, autorizou a concessão do equipamento, um dos cartões-postais da cidade. Com a decisão da magistrada, a empresa Construcap, que ofereceu R$ 70 milhões para controlar o parque, receberá a concessão da área verde por um prazo de 35 anos. A empresa diz se comprometer com a conservação do espaço. A concessão vinha sendo questionada por uma ação do Ministério Público Estadual e outra do vereador Gilberto Natalini (PV), ex-secretário do Verde da gestão João Doria (PSDB). Em síntese, as ações questionavam a falta de um plano diretor que orientasse como o parque poderia ser explorado pela empresa privada.
Do Hospital Sírio-Libanês, onde está internado para tratar uma tromboembolia e um câncer no sistema digestivo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) gravou um vídeo em que destaca que não haverá cobrança de entrada, como indicavam mensagens que circularam em grupos de WhatsApp. O pacote de privatizações e concessões é uma das principais bandeiras da atual gestão.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Metrópole - SP - 31/10/2019