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O novo regime automotivo, um conjunto de regras para montadoras divulgado dia 4 pelo governo federal, foi recebido com certo alívio pelas importadoras de carros. "Melhor tê-lo do que não tê-lo. Vivíamos num limbo", afirma Ricardo Strunz, diretor da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) ao G1. O executivo se refere à situação das marcas que não produzem carros no país e foram atingidas em cheio pelo aumento de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que começou a valer em dezembro passado para carros vindos de fora do Mercosul e do México.
Desde então, as importadoras enfrentaram forte queda nas vendas - devem terminar o ano com cerca de 120 mil unidades, 40% a menos do que em 2011, estima a associação - e fizeram apelos ao governo para que alguma medida fosse tomada contemplando esse grupo. Ligadas à Abeiva há 29 marcas, entre elas BMW, Kia, Chery e Jac Motors.
As duas últimas vão abrir fábricas no país. A Chery já está avançada na construção de uma planta em Jacareí (SP); a Jac aguardava a regulamentação do regime automotivo e, horas após o anúncio do governo, confirmou que construirá uma unidade em Camaçari (BA).
Para as marcas que não têm planos de produzir no Brasil, o novo regime automotivo determina um "respiro" ao IPI elevado: a cada ano, elas terão direito de importar até 4.800 carros sem esse aumento.
Segundo o diretor, as marcas de maior volume de vendas serão prejudicadas porque, para nomes como o Kia, 4.800 ao ano é um número baixo. Por isso ele afirma que, apesar de ser positivo em termos gerais, o novo regime automotivo ficou "abaixo das expectativas" das marcas ligadas à Abeiva.
As novas fábricas
Para Chery, JAC, e outras montadoras que decidam abrir fábricas no país, as regras mudam um pouco. Além da cota de até 4.800 carros ao ano para serem importados sem o IPI aumentado, elas poderão importar, por certo período, um modelo que planejem produzir nacionalmente. Esses carros, limitados a um total que corresponda a 50% da capacidade de produção, terão os 30 pontos a mais no IPI, mas o gasto "extra" será abatido na fase de investimentos e quando o modelo passar a ser fabricado no Brasil.
Ainda falando de importação, há uma terceira "cota" possível, para as montadoras instaladas no país, ligada à aquisição de produtos regionais (Brasil e Mercosul). O governo desistiu de obrigar que esse conteúdo seja fixado em 65%, como ocorre neste ano, para dar incentivo financeiro para as fabricantes comparem mais no mercado local.
Essa compra se refletirá em créditos que podem ajudar no abatimento dos 30 p.p.de aumento do IPI ou mesmo na abertura de uma nova cota de importação, limitada a outras 4.800 unidades anuais.
Fonte: portal G1, 5 de outubro de 2012

Categoria: Geral


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