Da noite para o dia, a Avenida Sete, que corta o Cafubá, deixou de ser uma via secundária e se transformou numa das mais movimentadas da Região Oceânica, caminho quase obrigatório para o novo túnel. A mudança na dinâmica, porém, não veio acompanhada por um choque de ordem, e hábitos antigos como estacionar na rua e nas calçadas continuam frequentes a qualquer hora do dia. O que já foi um problema menor agora coloca em risco pedestres e traz um impacto muito maior para o trânsito. Pedestres e ciclistas precisam dividir a rua com os automóveis, num trajeto agora de trânsito intenso.
Os carros estacionados prejudicam o trânsito, principalmente durante o rush da noite. As duas faixas da via são estreitas e não comportam dois veículos se parte dela estiver obstruída.
Com a transferência dos pontos finais dos ônibus das linhas 750D (Charitas-Gávea), 760D (Charitas-Galeão) e 775D (Charitas-Gávea, via Lapa), da Viação 1001, para o Cafubá, a confusão só aumenta. A medida foi determinada pela prefeitura, mas sem autorização para embarque e desembarque, o que não vem sendo respeitado por motoristas, no Cafubá e no Trevo de Piratininga, com aval dos despachantes.
Fonte: Extra - 24/05/2017