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Shoppings buscam alternativas para a crise (BA)

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A crise econômica que também afeta o varejo fez com o que o fluxo de pessoas nos shoppings da Região Nordeste tivesse uma queda de 6,65% na comparação entre os meses de maio deste ano e de 2015, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Shoppings Centers (Abrasce) em parceria com a FX Flow Intelligence, empresa especializada neste tipo de monitoramento.

Não existem dados específicos para a Bahia dentro desse levantamento. Mas, nem mesmo o Dia das Mães, considerada a segunda data mais importante do varejo – atrás apenas do Natal – pelo visto foi suficiente para diminuir os prejuízos nos centros de compras. Além da crise, algumas associações de lojistas, como a ALSCIB, que representa os permissionários do Shopping da Bahia, apontam que a cobrança de estacionamento, iniciada em junho do ano passado, contribuiu com essa diminuição.

“A cobrança veio em um momento muito ruim, onde as pessoas passaram a contabilizar muito mais as despesas e, dessa maneira, os lojistas foram atingidos diretamente. De início, o número de clientes chegou a diminuir cerca de 50% em muitas lojas em relação a anos anteriores”, disse, em comunicado.

Apesar de algumas “melhorias”, como a ampliação do número de horas de permanência (4) diante do mesmo valor de pagamento (R$ 6, na maioria dos shoppings), o que ajudou a diminuir o impacto principalmente com relação ao número de vagas disponíveis, a associação diz que está “em constantes negociações com a administração para buscar uma melhor forma de diminuir o impacto aos usuários e continuar ajustando para que os clientes consigam freqüentar os estabelecimentos com tranqüilidade, principalmente pelo cenário econômico atual”.

Para o diretor regional da Abrasce na Bahia, Edson Piaggio, o fato de os centros de compras terem passado a cobrar pelo estacionamento não pode servir de justificativa. “Tivemos uma pequena queda de carros nos primeiros dias, mas o fluxo voltou ao normal. O problema é justamente a crise pelo qual o país está passando”, disse ele, admitindo, por outro lado, uma queda no número de pessoas por dia nos shoppings, que era de 450 mil no início do ano passado.

Fonte: Tribuna da Bahia - Salvador - 07/06/2016

Categoria: Geral


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