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Setor de shoppings continuará difícil no curto prazo, mas terá melhora, diz banco


O BTG Pactual, em seu último relatório sobre o setor de shoppings centers, manteve o mesmo ponto de vista das últimas semanas. O cenário de curto prazo permanecerá difícil, com os resultados do primeiro trimestre impactados pelas restrições de mobilidade provocadas pela covid-19 no Brasil. “Mantemos, no entanto, uma visão positiva para o setor no longo prazo, já que os shoppings têm sido resilientes e o preço das ações está atraente”, diz o relatório.
O banco diz que tem sido difícil encontrar um gatilho para as ações, mas considera que com certeza vai depender da reabertura dos shoppings, consequência de um ritmo mais acelerado de vacinação, no entanto apenas 10% da população brasileira recebeu a primeira injeção da vacina.
O BTG relata um cenário “dramático” para a covid-19 no Brasil, com 90% de ocupação dos leitos de UTI em mais de 20 Estados do país, enquanto o número de infecções e mortes se mantém nos mais altos da história.
“As recentes reaberturas de shoppings (Salvador, Curitiba, Campo Grande e Vila Velha) e o fechamento em apenas uma cidade (Cuiabá) impactaram positivamente as companhias abertas, exceto Iguatemi e CCP (que não tiveram alterações). Globalmente a Aliansce Sonae tem 43% da ABL aberta (de 36%), BR Malls 41% (contra 25% antes), Iguatemi também estável com 21%, JHSF está em 44% (de 23%) e 33% da ABL aberta da Multiplan (ante 26%)”, diz.
Fonte: Valor Pro, 08/04/2021

Categoria: Geral


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