A PRF só poderá cobrar os débitos dos motoristas que foram notificados no prazo legal de 30 dias após a infração. O lote de autuações retroativas é de 1,7 milhão e não há uma estimativa de quanto será recolhido com a cobrança - a arrecadação anual gira em torno de R$ 100 milhões. "Quase metade das nossas autuações são por excesso de velocidade", afirma o inspetor Luis Gustavo Girux Leitão, chefe do Núcleo de Multas da PRF de São Paulo.
O presidente da Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cyro Vidal, diz que a cobrança retroativa pode causar transtornos principalmente para aqueles motoristas que adquiriram veículos usados nesse período. "Esse proprietário terá de entrar com um recurso administrativo ou buscar um acordo com o antigo dono."
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP), 19 de outubro de 2007