A eficácia do atual modelo do estacionamento rotativo pago de Santa Cruz do Sul não é consenso entre os empresários do município. É o que revelou uma pesquisa online realizada no início do ano com os associados da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, Câmara dos Dirigentes Lojistas da cidade (CDL), Sindicato do Comércio Varejista do Vale do Rio Pardo (Sindilojas VRP) e outras empresas não associadas.
A iniciativa, capitaneada pela Associação das Entidades Empresariais de Santa Cruz (Assemp), demonstra que 48,1% da amostra – 51 pessoas de um total de 106 que participaram da pesquisa - são contrárias à forma como o sistema está funcionando hoje. Por outro lado, o Rapidinho, como popularmente é conhecido o estacionamento pago da cidade, tem a aprovação de 46,2% dos pesquisados (49 pessoas) e 5,7% (6 pessoas) não souberam responder. A maioria 53,8% (57 pessoas) também entende que o sistema não está cumprindo a função de organizar o trânsito da cidade. No entanto, 41,5% (44 pessoas) discordam desta opinião.
Para este percentual, o sistema está sim atendendo essa finalidade. Já 4,7% (5 pessoas) não souberam opinar. A substituição do Rapidinho pelo parquímetro é a solução sugerida por 41.5% da amostra (44 pessoas). Para 40,6% (43 pessoas), o modelo atual deve ser mantido e 17,9% (19 pessoas) sugeriram outras soluções, como aumentar o valor da cobrança a partir da segunda hora estacionado, delimitar o tempo de estacionamento, aumentar a fiscalização, ampliar as áreas de cobrança e adotar modelos já consagrados em outras cidades foram algumas das propostas encaminhadas.
O próximo passo será levar os resultados desta pesquisa ao conhecimento dos órgãos competentes e propor um amplo debate com a comunidade.
Fonte: Jornal do Comércio - Porto Alegre – 24 de fevereiro de 2016