Por Miriam Novaes* - Sem dúvida que para começarmos a ver uma luz no fim do túnel, mesmo sem termos nos livrado da Covid-19, a única saída é o crescimento econômico, provavelmente com base num novo modelo econômico, ainda em discussão, diante do dilema da necessidade de um Estado mais presente neste momento ou a virada para o caminho liberal.
As projeções sobre a recessão globalmente são pouco animadoras, e no nosso país a economia há alguns anos “andava de lado”, como diz o famoso jargão. As perspectivas para 2020 já não eram boas, principalmente em função da baixa confiança dos agentes econômicos, tanto internos quanto externos, quanto à direção da economia brasileira. Isso mesmo depois da implementação das reformas esperadas pelo mercado, como a da Previdência, principalmente, uma vez que poderiam indicar que as contas públicas entrariam nos eixos. No entanto, não surtiu o efeito esperado, que seria uma retomada dos investimentos no país.
A pandemia deixou o equilíbrio do orçamento público ainda mais distante. Como não sabemos quando a vida voltará ao normal, não se pode prever em que condições a economia se encontrará, se será possível uma retomada econômica célere e auspiciosa.
Pessimismo talvez coubesse neste momento, mas seguramente não levaria a lugar nenhum, já que a responsabilidade do empresariado é enorme, quanto à geração de riquezas e de empregos, ou a manutenção deles. Muitas empresas, de todos os portes, se reinventaram, sobreviveram, mudaram o rumo. Outras, não encontraram o caminho para permanecer no mercado, infelizmente.
Um ponto em comum entre as empresas que seguiram em frente, ou a palavra de ordem para a nova economia, é inovação, que exige o famoso, mas nem sempre fácil, “pensar fora da caixa”.
E pensar em muitos novos conceitos que envolvem os negócios atualmente. Além da parte técnica, operacional, hoje as empresas se preocupam cada vez mais com gestão humanizada, diversidade, ética, propósito, relacionamento com os players do mercado, comunicação objetiva com colaboradores internos e externos, reputação...
Talvez nem todos esses itens se apliquem a todos os tipos de negócios, mas o certo é que sem inovação, criatividade, não se vai muito longe.
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*Miriam Novaes é jornalista, responsável pela edição do Parking News
Nota: Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.
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