A oposição diz que precisa só de um voto para barrar na Câmara a emenda à Lei Orgânica, de autoria do prefeito Renato Bravo, que libera a terceirização do estacionamento rotativo em Nova Friburgo. Dia 9, o assunto voltou a ser debatido numa audiência pública no Legislativo com poucos vereadores e membros da sociedade civil. O governo não enviou representante.
“Uma pena que o prefeito não enviou nenhum representante, dentre os sete mil funcionários da prefeitura, para o debate. Ele mesmo propôs a mudança na lei e deveria ter participado do encontro para ouvir a população, que será a principal afetada pela cobrança no estacionamento rotativo”, criticou o vereador Johnny Maycon, que junto com Marcinho, ambos do PRB, organizou o debate.
Enquanto a oposição defende que o governo assuma a gestão do rotativo, de modo que a arrecadação do estacionamento vá para o município, Bravo alega que a prestação do serviço pela prefeitura ou por instituição filantrópica é difícil, porque pode não atingir “o princípio constitucional da eficiência”. Renato afirma ainda que se for constituída empresa pública, será necessário concurso público e outras despesas com estrutura. A instituição filantrópica precisaria ter expertise e fazer expressivos investimentos tecnológicos.
Fonte: A Voz da Serra - Nova Friburgo - 11/10/2017