Os novos tempos impostos pela pandemia vão incluir na rotina do carioca hábitos impensáveis até então, como fazer o agendamento num aplicativo para ir ao banheiro durante um evento. A comodidade de deixar o carro com um manobrista também é coisa do passado: os valets serão proibidos. Esses e outros protocolos foram publicados ontem no Diário Oficial da prefeitura do Rio.
A publicação traz as novas regras a serem seguidas pelos profissionais e pelo público em cada ambiente. Embora algumas atividades estejam programadas para retornar somente nas últimas fases do plano de retorno ao “novo normal”, como as agendas culturais em ambientes fechados, o município antecipou as recomendações a serem seguidas.
Nos restaurantes, deverá haver o agendamento prévio para reserva de lugares e as mesas e as cadeiras — sempre higienizadas com álcool 70% —devem ser reposicionadas, respeitando o espaçamento mínimo de dois metros de distância entre elas. Toalhas de mesa ou guardanapos de pano estão vetados. Em nome da saúde, devem ser sempre de materiais de fácil limpeza. O sistema self service está proibido, e, no serviço de bufê, o cliente deve ser atendido por um funcionário com máscara, luva e gorro. Os cardápios também mudam: eles devem ser de materiais de fácil higienização ou virtuais. As refeições em pratos e lanches rápidos devem ser levados à mesa protegidos por cloche (tampa-prato). Temperos só podem ser servidos em sachês e talheres só podem ser oferecidos embalados em plástico.
Quando os shoppings reabrirem, o ambiente das lojas também estará diferente. As cortinas dos provadores não poderão mais ser de tecido, também para facilitar a limpeza. Nos caixas, deverá haver uma proteção de acrílico, ou material semelhante, para separar funcionários dos clientes. Deverá ser priorizado o pagamento com cartão, e se for feito com dinheiro, não pode haver contato direto com as mãos.
Fonte: O Globo - Especial Coronavírus - RJ - 05/06/2020