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A principal novidade é que, exceto nos dias das cerimônias de abertura (13 de julho) e encerramento (29 de julho), a prefeitura permitirá o estacionamento de carros particulares nas imediações do estádio com a implantação de vagas pelo Rio Rotativo, como já ocorre em partidas de futebol.

Até ontem, vinha sendo divulgado que não seria possível estacionar nas imediações do estádio durante o Pan por motivos de segurança. Moradores terão trânsito livre, desde que mostrem comprovante de endereço. A proibição nas cerimônias foi mantida porque, nesses dias, mais de cinco mil atletas estarão no estádio.

Nessas datas será implantada uma pista reversível na Avenida Maracanã, no trecho entre as ruas Mata Machado e São Francisco Xavier. A faixa liberada ao tráfego no sentido Centro, junto ao Rio Maracanã, vai operar em direção à Tijuca do meio-dia à meia-noite.

Além disso, será proibida a circulação de veículos do meio-dia à meia-noite em duas pistas do lado direito da Avenida Radial Oeste, entre a Rua São Francisco Xavier e o Viaduto Oduvaldo Cozzi.

Também ocorrerão interdições totais e parciais nos trechos mais próximos das ruas professor Manoel de Abreu, Mata Machado e Eurico Rabelo. O estacionamento de táxis será liberado das 13h30m à meia-noite nos dias 13 e 29 no lado esquerdo da Avenida Maracanã (sentido Centro), no trecho entre ruas São Francisco Xavier e Mata Machado.

Já entre os dias 14 e 28 de julho, as interdições serão bem mais reduzidas. A Rua Mata Machado (entre as avenidas Presidente Castelo Branco e Maracanã) e a Avenida Maracanã (pista sentido Tijuca, junto à estátua do Bellini) só estarão liberadas ao tráfego da meia-noite às 7h. As vagas de estacionamento serão criadas ao longo da Radial Oeste, Maracanã e Eurico Rabelo. Os horários variam conforme o calendário de eventos.

Até milícias atrapalham os jogos

O recado chegou semana passada para os funcionários de empresas localizadas na área de influência das milícias que controlam a favela Kelsons, na Penha. Por medida de segurança, os milicianos decidiram proibir a circulação de caminhões pelas ruas que controlam.

A imposição acabou se transformando num obstáculo a mais nos preparativos do Pan. Um empresário, que importou centenas de aparelhos de raios X para a segurança do evento, alugou galpões, onde montará os equipamentos, justamente naquela região.

E boa parte deles precisaria ser transportada à noite, devido aos prazos apertados para a instalação. Em resumo: depois da burocracia que atrasou os preparativos para a segurança do Pan, agora é a violência da cidade que interfere.

O empresário, que pediu para não ser identificado, afirma que vai ter que repensar toda a sua logística devido às exigências da milícia. Isto porque importou cem toneladas de equipamentos que serão deslocados pelo Rio em 30 carretas.

Os primeiros equipamentos precisam estar instalados na Vila Pan-Americana já nesta terça-feira, quando o condomínio será oficialmente aberto.

O caso do empresário não é único. As primeiras 56 das 133 novas câmeras compradas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para controlar o trânsito foram finalmente entregues à prefeitura na última quinta-feira.

Mas a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio) já decidiu que, como muitas delas ficarão em áreas de risco, só vai instalá-las depois de garantir que terá reforço policial para fazer o serviço. Em formato de redoma, as primeiras câmeras, que substituem os atuais modelos, foram instaladas ontem.

O presidente da CET-Rio, Marcos Paes, revela que em muitos pontos, que ele preferiu não identificar, os serviços só podem ser feitos à noite para não atrapalhar o trânsito. O cronograma de instalação está sendo negociado com a polícia.

"A empresa que contratamos montou cinco equipes para fazer as instalações. Mas executar o serviço à noite sem apoio policial é impossível. Imagine se uma equipe dessas é assaltada e a câmera acaba sendo levada para monitorar uma boca-de-fumo?", indagou Paes.

Ontem terminou o prazo, fixado há dois meses pela própria Senasp, para a entrega das 24 aeronaves que serão usadas no patrulhamento aéreo. Mas apenas 11 helicópteros foram entregues. A promessa agora é que as demais aeronaves, incluindo planadores, cheguem na próxima semana. 

Mais de 250 leitos serão criados em hospitais

Para atender ao aumento da demanda durante o Pan, mais de 250 leitos serão criados nas redes municipal, estadual e federal de saúde.

O anúncio foi feito ontem pelas três autoridades de saúde: o ministro José Gomes Temporão, o secretário estadual Sérgio Côrtes e secretário municipal Jacob Klingerman, durante a apresentação do Plano Operacional de Saúde e Defesa Civil do Pan, no QG dos Bombeiros.

O número de ambulâncias circulando na cidade será recorde, 68% maior, totalizando 229. Os 150 novos leitos criados pela secretaria estadual - cem no Hospital Eduardo Rabello, em Campo Grande, e 50 no Hospital Central do Iaserj, no Centro - continuarão abertos depois do Pan.

As unidades federais (Jacarepaguá, Andaraí, Bonsucesso e Servidores) terão mais cem leitos de retaguarda. O Centro Médico do Autódromo, criado para a F-1, será reativado, funcionando, com cinco leitos, como um hospital de emergência. "As unidades de retaguarda serão fundamentais para esvaziarmos as emergências", disse Côrtes.

Haverá ainda 2.941 bombeiros em atividade para combate a incêndios, atividades preventivas e serviços de remoção. Serão trazidos homens do interior do estado e a escala de folgas será modificada para aumentar o efetivo nas ruas.

A partir de segunda-feira, 1.856 bombeiros vão percorrer todos os locais de provas para analisar as condições de segurança.

Polêmica chega aos fogos

O Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos (CORio) vai gastar R$ 1,29 milhão nos espetáculos pirotécnicos das cerimônias de abertura (13 de julho) e encerramento (29 de julho) no Maracanã para queimar três toneladas de fogos.

No último reveillon, a prefeitura do Rio, responsável pelo maior show do gênero no Brasil, investiu R$ 1, 8 milhão para queimar 24 toneladas de fogos na Praia de Copacabana - oito vezes mais que do será detonado no Pan.

Na comparação de custos com material, o gasto com o reveillon do Rio foi de R$ 75 mil por tonelada; no Pan, chegará a R$ 430 mil por tonelada, 5,7 vezes mais. O CO-Rio justificou os gastos afirmando que a empresa espanhola Ricardo Caballer (Ricasa) trará equipamentos e fogos inexistentes no país.

A empresa, que fez o show pirotécnico das Olimpíadas de Sidney, dividirá as tarefas no Rio com a News Fireworks do Brasil, empresa que produziu as últimas viradas de ano. Detalhes do show, inclusive a quantia de fogos foram divulgados por agências internacionais que citam a Ricasa como fonte.

Os fogos serão colocados em 112 áreas do anel superior do Maracanã e em mais 72 pontos do gramado.

Fonte: O Globo (Rio de Janeiro),30 de junho de 2007


Categoria: Geral


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