Ao apresentar o balanço dos emplacamentos de veículos leves e pesados no primeiro semestre, a Fenabrave reportou redução de 14,5% em relação a 2021.
Para o presidente da entidade, José Andreta Jr., “as fábricas ainda sofrem com a falta de componentes e estão produzindo o que conseguem. Há muitos carros parados nos pátios por falta de peças. Existe um represamento de 500 mil unidades já vendidas, com sinal, e não entregues”.
Junho teve um dia útil a menos do que maio, porém a média diária de 8.270 unidades se manteve. Atenta aos resultados do primeiro semestre, a entidade refez suas projeções para 2022. No começo do ano a previsão era de crescer 4,6% sobre 2021.
Este cenário mais difícil fez com que a Fenabrave refizesse suas projeções para 2022. “No começo do ano prevíamos crescimento total de emplacamentos de 4,4 % no setor de automóveis e comerciais leves, o de maior volume. Agora, devido aos problemas de abastecimento de peças que paralisam algumas fábricas, revimos nossas previsões. Projetamos números de emplacamentos semelhantes aos do ano passado, incluídos caminhões e ônibus”, concluiu Andreta Jr.
Mundo do automóvel PcD (Fernando Calmon), 20 de julho de 2022