A mobilidade urbana nas cidades mais populosas do Norte Pioneiro é pauta de discussão constante entre os gestores em razão da necessidade de se elaborar projetos que possam atender à demanda nos municípios. Ainda assim os problemas são muitos, e o reflexo são moradores e comerciantes preocupados com o trânsito a cada dia mais caótico. Encontrar uma vaga para estacionar em horário comercial nas ruas de Santo Antônio da Platina é algo praticamente impossível.
Desde que o Departamento de Planejamento – responsável pelo Trânsito – anunciou o encerramento das atividades do sistema de estacionamento rotativo Zona Azul, em2013, asituação só se agravou. Nem mesmo nas ruas paralelas à Marechal Deodoro da Fonseca e Rui Barbosa – que se transformaram em mão única para melhorar o fluxo na área central da cidade – é possível encontrar vagas para estacionar. Com uma frota de 25 mil veículos, o município ainda recebe diariamente dezenas de carros, caminhões e motocicletas de cidades vizinhas, o que dificulta ainda mais a mobilidade.
“Contratamos uma empresa de Maringá especializada no assunto para desenvolver um plano de mobilidade para o município”, diz o Secretário Municipal de Planejamento, Orlando Pimentel. Além de regulamentar os horários para carga e descarga na área central da cidade, o projeto também prevê a municipalização do trânsito.
Além dos problemas com a falta de estacionamento, o desrespeito às sinalizações de trânsito é apontado pelo Corpo de Bombeiros como fator principal às causas de acidentes no município.
Vagas rotativas minimizam dificuldades em Ibaiti
Com pouco mais de 14 mil veículos, Ibaiti oferece aos usuários o serviço de estacionamento rotativo, a Zona Azul. Apesar de também enfrentar os mesmos problemas de trânsito das demais cidades da região em razão do grande fluxo de veículos, o município minimiza as dificuldades em se encontrar vagas para estacionar com o serviço prestado. De acordo com o diretor municipal de Trânsito, Paulo de Aguiar, a Zona Azul funciona desde 2013 e permite ao motorista tempo máximo de duas horas pelo espaço.
Fonte: Folha de Londrina - Londrina - 27/04/2016