A abertura estendida do comércio até as 22 horas desperta para um assunto que sempre vem à tona no fim do ano. O preço do estacionamento na região central chega a custar até R$ 15 por hora, para veículos de médio porte e também para as vans. O motorista, porém, caça alternativas para fugir dos altos preços e esbarra em um outro dilema: o de deixar o carro na rua sendo olhado por ambulantes, os famosos flanelinhas.
Apesar de o fluxo de pessoas aumentar significativamente a partir de agora, o funcionário de um dos estacionamentos pesquisados pela reportagem não percebe o aumento no fluxo de veículos. “Por haver muitos estacionamentos próximos, a gente acaba não notando um número tão alto na demanda”, diz Edson Roberto de Oliveira funcionário de um estacionamento na rua do Rosário.
De acordo com a pesquisa feita pela reportagem, o valor da tarifa de 31 minutos até 1 hora custa R$ 12. Para as demais horas, o preço cobrado é de R$ 8 a cada hora estacionada. Em apenas um dos locais pesquisados, o preço da primeira hora é negociado abaixo de R$ 10. Neste caso um valor promocional convida o usuário a pagar R$ 8.
Por permanecer 1 hora e 11 minutos estacionada em outro local na rua do Rosário, a cabeleireira Josefa Tardivele, moradora de Louveira, pagou R$ 20. “É um absurdo, mas a gente não tem muito o que fazer, porque não tem vaga e corremos o risco de ter o carro furtado. É mais seguro, mas poderia ser mais barato”, comenta.
O engenheiro Paulo Souza também questiona o preço alto dos estacionamentos na região central. “Se deixar na rua e não colocar parquímetro, corro o risco de tomar até multa. Se tenho que dar dinheiro para alguém, que não seja para o governo”, brinca. A multa para quem estaciona e não paga as vagas na zona azul é considerada grave e chega a R$ 195,23.
Fonte: Jornal de Jundiaí, 03/12/2019