Toyota e BMW trabalham juntas para em breve lançar uma nova versão da célula de combustível, que usa hidrogênio e torna possível o carro elétrico sem recarga. A BMW sempre apostou no hidrogênio como solução real e viável, mas seguia um caminho diferente e chegou a lançar o BMW 750hL, que usava o gás em um motor V12 que também queimava gasolina.
Apesar das dificuldades, a BMW continuou a desenvolver a tecnologia, e em 2013 se juntou à Toyota para focar nas células de combustível. Enquanto isso, o grupo japonês conseguiu lançar seu Mirai (leia nossa avaliação), enquanto a marca alemã tinha um prazo mais relaxado, até 2022. É quando um novo powertrain com célula de combustível será testado em uma pequena série do atual X5.
Mas o primeiro modelo de produção definitiva do carro elétrico sem recarga da BMW deve chegar só depois em 2025, quando a rede será mais difundida, o gás terá um preço mais competitivo e será produzido de forma sustentável. Em suma, a marca considera a tecnologia de célula de combustível uma opção a ser aperfeiçoada.
A BMW acredita que a tecnologia possa ser combinada a motores térmicos tradicionais, a híbridos plug-in e a modelos totalmente elétrico. Além disso, nos próximos anos será importante ter a maior variedade possível de conjuntos motrizes, para atender às diferentes necessidades do mercado.
SÓ ÁGUA
Por enquanto, a BMW revelou alguns detalhes de seu novo powertrain, destinado ao Hydrogen Next. É um sistema de célula de combustível dianteiro, capaz de fornecer, usando eletricidade, até 170 cv. O processo eletroquímico utiliza hidrogênio e oxigênio e emite apenas vapor de água.
No centro do carro, embaixo do assoalho, há dois tanques de hidrogênio que podem conter um total de seis quilos de hidrogênio. Na traseira, a unidade eDrive de quinta geração é a mesma que será lançada no final do ano no iX3. O motor elétrico, a eletrônica de controle e a transmissão são montados nela.
Ele é um elétrico sem recarga, mas tem bateria. Ela cobre solicitações repentinas de energia que não podem ser entregues prontamente pela célula a combustível e soma sua energia à da célula a combustível (no total, são 374 cv). E também armazena a energia recuperada durante a frenagem.
A vantagens do sistema de células de combustível é que o carro não depende da recarga da bateria. A autonomia é alta em todas as condições. O reabastecimento leva menos de quatro minutos. Além disso, o desempenho brilhante, e as emissões, zero. Mas há desvantagens, principalmente por não existir uma ampla rede de distribuidores. Ou seja, levará um tempo antes de ver um número significativo de carros equipados com esta tecnologia. Mas o trabalho da Toyota e da BMW está progredindo em direção ao elétrico que abastecerá como um carro “comum”.
COMO FUNCIONA
A célula de combustível será posicionada na frente do carro, que pode fornecer corrente elétrica com potência de até 170 cv. Atrás, há a unidade eDrive (motor elétrico, inversor, transmissão) e a bateria, que armazena a energia recuperada na liberação e na frenagem. Os cilindros centrais podem suportar seis quilos de hidrogênio a uma pressão de 700 bar.
Fonte: Motorshow, 15/05/2020
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