O quadrilátero central de Presidente Prudente não possui mais estrutura e condições para ampliar o número de vagas de estacionamento. De acordo com a Semav (Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública), “tudo que poderia ser feito para criar novas vagas foi realizado” e, atualmente, o centro comercial da cidade está operando com a capacidade máxima de locais para os motoristas pararem.
Ao todo, segundo informações da pasta, são 1,1 mil vagas de Zona Azul para veículos e 30 bolsões de motos, espalhados pelas vias que compõem o setor. A situação é apontada pela população – comerciantes, consumidores e demais pessoas que vão até o centro – como “o principal problema de infraestrutura do local”. Citam que a falta de vagas e o tempo que as pessoas perdem procurando um espaço para estacionar atingem, até mesmo, as vendas nos estabelecimentos. Isso porque, como apontam, a demora em encontrar um local para estacionar o carro desanima os clientes, que vão embora e deixam de comprar.
O presidente da Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente), Ricardo Anderson Ribeiro, afirma que se futuramente a economia mudar o atual cenário, estimulando o fluxo comercial, a estrutura do quadrilátero central “não conseguirá atender a demanda”. Isso devido ao “esgotamento” das vagas para estacionar.
“Situação complicada”
Quem precisa ir até o centro, seja lojista, consumidor ou demais pessoas que têm negócios a fazer nos estabelecimentos comerciais na área, garante que a situação “está complicada”. Em dias de mais movimento, como no começo do mês, dizem que a demora em achar uma vaga para estacionar pode chegar a 30 minutos. “Acho que tem que fazer algum projeto”, afirma o motorista Aparecido da Silva Moretti, 63 anos. Para ele, a falta de vagas “é o maior problema da infraestrutura do centro”.
Fonte: O Imparcial - Presidente Prudente - 03/04/2016