Em 14 de outubro, Dia Internacional do Lixo Eletrônico, a Green Eletron dará início à campanha Eletrônico Não É Lixo, parte de um movimento internacional em prol da conscientização dos consumidores sobre a importância da reciclagem de eletroeletrônicos. A ação será apoiada pela FecomercioSP e terá participação de varejistas, de membros do Conselho de Sustentabilidade da Federação – como Tenda Atacado, Carrefour, Fast shop, Via Varejo e Leroy Merlin – e do SENAC. A Green Eletron é uma empresa gestora de logística reversa de produtos eletrônicos e de pilhas, fundada em 2016 pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
A data é importante, pois reunirá entidades gestoras de mais de 40 países – com foco em ações locais sobre os métodos corretos de descarte e de reciclagem.
O lixo eletrônico, ou produtos eletroeletrônicos pós-consumo, são produtos quebrados, danificados ou sem utilidade que devem ser descartados – como pilhas descarregadas –, mas que, geralmente, são jogados no lixo comum, representando um problema grave para o meio ambiente.
Segundo a Green Eletron, o Brasil foi o quinto país que mais produziu resíduos eletrônicos em 2019. “Ao todo, foram geradas mais de 2 milhões de toneladas de lixo eletrônico no ano passado. Desse valor, menos de 3% foram reciclados”, conforme explica a companhia em nota. A empresa afirma que, em 2020, com a pandemia e a implementação da quarentena na maior parte do País, os números de coleta de lixo eletrônico diminuíram em 85%, em abril, e em 52%, em maio. “Para 2021, com a criação do movimento Eletrônico Não É Lixo, a expectativa é reciclar mais de 600 toneladas”, reforça a empresa.
“Estes aparelhos ou estão esquecidos em alguma parte da casa ou foram descartados no lixo comum. A reciclagem dos eletroeletrônicos sem utilidade e de pilhas gastas só é possível se a população entender que devem ser descartados em locais corretos. Queremos inserir na rotina das pessoas a separação de seus equipamentos em desuso e levá-los ao ponto de coleta mais próximo para que eles tenham a destinação ambientalmente correta”, ressalta Ademir Brescansin, gerente-executivo da companhia.
Não se pode esquecer dos pontos de entrega fixos, como o situado na sede da FecomercioSP. Responsabilidade pelo descarte
O Conselho de Sustentabilidade da FecomercioSP lembra que todo comerciante que vende eletroeletrônicos ao consumidor doméstico dentro do território nacional deve participar de um sistema de logística reversa, conforme obriga a legislação. Isso possibilita o transporte, o descarte e a reciclagem correta de produtos que, de outro modo, seriam jogados no lixo comum.
No caso do sistema de pilhas e baterias portáteis, todo comerciante deve ser um ponto de entrega. O papel do distribuidor também é definido. Ele deve transportar os itens pós-consumo até a central de triagem determinada pela empresa gestora do sistema de logística reversa. Mesmo assim, a participação dos distribuidores no processo ainda é pequena.
A recomendação da FecomercioSP é de que o comerciante ou o distribuidor não tente fazer a logística reversa sozinho, para não custear todo o sistema, tampouco deve participar de um sistema individual, em parceria com apenas um importador ou fabricante. O ideal é que a empresa busque uma entidade gestora, isto é, que procure um sistema coletivo que lhe dará mais força de atuação e divulgação, além de divisão do custeio e de manutenção.
Fonte: Fecomercio, 13/10/2020
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