O Observatório Social de Balneário Camboriú pediu revisão no estudo feito pelo Fundo Municipal de Trânsito (Fumtran) para balizar a licitação da zona azul. O principal questionamento foi em relação ao preço previsto: entre R$ 2,20 e2,50 ahora, até 70% a mais do que o valor cobrado em cidades como Itajaí e Blumenau. O que pesou no preço foi o custo da tecnologia que a prefeitura pretende exigir da concessionária.
O projeto original conta com sensores de estacionamento, que indicam se a vaga está ocupada. Antônio Cotrim, presidente do Observatório Social, alertou que a cidade não comportaria um preço tão alto na zona azul e sugeriu que a instalação de novas tecnologias fosse gradual, para não impactar no valor.
O Fumtran aguarda a decisão do prefeito Fabrício Olivein1 (PSB) sobre refazer ou não os cálculos antes de submetê-los ao Tribunal de Contas do Estado (ICE). Este é o primeiro passo para viabilizar a retomada da zona azul na cidade, que está suspensa desde o ano passado quando o contrato com a empresa Dom Parking foi cancelado. A falta de informações da antiga concessionária sobre a ocupação das vagas e a arrecadação em cada uma delas obrigou a prefeitura a fazer estudos mais completos antes de lançar um novo edital. O ICE tem 60 dias para analisar o estudo.
A licitação, que vem depois, deve levar no mínimo 90 dias. Assim, não haveria tempo hábil para contratar uma nova empresa antes da temporada. Uma das possibilidades é que o município faça um contrato temporário de emergência para acelerar o funcionamento da zona azul até o verão.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Blumenau - 12/09/2017