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Automóveis atingem idade média próxima a 10 anos no Brasil

 

A frota de automóveis em circulação somou em 2019 quase 38 milhões de unidades, anotando acréscimo de 2,4% sobre 2018. A idade média dos carros de passeio cresceu pelo sexto ano seguido e atingiu 9 anos e 10 meses como reflexo dos anos de recessão na metade da década.

Em 2013, a média etária estava em 8 anos e 7 meses. Os dados foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne fabricantes de componentes para a indústria automobilística.

A frota total de 2019 chegou a 45,9 milhões de unidades na soma de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Nesse caso a idade cai para 9 anos e 8 meses, puxada pelos comerciais leves, cuja média é de 8 anos e 2 meses. Estes somavam 5,5 milhões de unidades em 2019, crescendo 3,6% sobre o ano anterior, a maior taxa de crescimento entre as quatro categorias. Antes da pandemia de Covid-19 o Sindipeças projetava uma frota circulante de 47,1 milhões de veículos para 2020, o que não irá ocorrer por causa da projeção de queda de 40% nas vendas.

De acordo com o estudo da entidade, os automóveis com 6 a 15 anos de idade respondem por 56% do total em circulação e aqueles com 16 a 25 anos, 19%. Os modelos de 1 a 5 anos respondem por 25% do total. Em 2018 essa fatia era de 27%. No caso dos comerciais leves, a faixa de 1 a 5 anos responde por 30% do total e os de 6 a 15 anos, 62%. Os mais velhinhos, com 16 a 25 anos, são 8%.

Participação de importados cai pelo 4º ano seguido

Os veículos importados atingiram em 2019 um total de 6,6 milhões de unidades, o equivalente a 14,4% do total. Em 2015 eles representavam 15,1% da frota circulante. As vendas em queda a partir de 2012 por causa da sobretaxação e mais recentemente em razão da desvalorização cambial tiraram a atratividade dos importados. João Oliveira, presidente da Abeifa, associação dos importadores, prevê queda de 30% nas vendas este ano.

Modelos a gasolina são menos de 20%

A análise da frota circulante por combustível indica que os veículos movidos somente a gasolina no ano passado eram apenas 19,5%, ante 69,5% dos modelos flex. Dez anos antes os veículos a gasolina eram cerca de 50%. A participação do diesel cresceu 0,3 ponto porcentual de 2018 para 2019, quando atingiu 10,6%. Nesse intervalo os híbridos e elétricos passaram de 0,03 para 0,1%.
Fonte: Automotive Business, 15/06/2020

Categoria: Geral


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