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Em sua coluna de 23 de setembro no jornal Folha de S. Paulo, o jornalista Gilberto Dimenstein fez um comentário sobre a campanha lançada em 2005 para tirar das ruas de São Paulo as crianças que pedem esmolas nos semáforos. "Como era previsível - escreveu - a idéia nasceu cercada de desconfiança tanto sobre a possibilidade de as pessoas mudarem de atitude como, principalmente, de o governo oferecer, em contrapartida ao fim da esmola, um melhor atendimento a 4.030 crianças que, naquele ano, moravam ou trabalhavam na rua."
A partir da recente pesquisa Fipe, revelando redução de 54% de crianças vivendo ou trabalhando nas ruas, o jornalista considera que, no caso paulistano, uma das razões da evolução positiva da campanha foi a atitude dos motoristas, "apesar de ainda tímida, de não dar esmola".
Mas, pesou mais no resultado obtido até agora "um programa municipal (São Paulo Protege suas Crianças e a campanha Dê mais que esmola. Dê futuro - com a participação do Sindepark), com uma ação voltada não só para as crianças, mas também para seus pais, oferecendo-lhes uma série de serviços complementares".
Para Dimenstein, nunca tivemos tanta oportunidade de reduzir a pobreza no Brasil, por uma série de fatores favoráveis, "originários de tantas articulações espalhadas pelo tempo e nos mais diferentes lugares, que seria uma asneira apontar um único autor - ou mesmo um punhado de iluminados - para as mudanças".
Fonte: Folha de S. Paulo (SP), 23 de setembro de 2007

Categoria: Fique por Dentro


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