Agora é para valer: a Waymo, empresa de carros autônomos do Google, começou a operar um serviço de táxi sem motorista em Phoenix, nos Estados Unidos. A novidade começou sem alarde da empresa, em quatro bairros da cidade onde a solução já rodava em testes. Agora, no entanto, a companhia passou a cobrar pelo serviço.
A iniciativa coloca a empresa à frente de outras startups que têm a oferta de soluções de mobilidade em carros autônomos como uma de suas metas, como a Cruise Automation, que pertence à General Motors, e a Uber. Com a novidade, a companhia também larga na frente das próprias fabricantes de veículos, que ainda não contam com serviços autônomos para deslocamentos no país.
A experiência da mobilidade autônoma
As corridas sem motorista da Waymo cobrem uma área de aproximadamente160 quilômetrose, por enquanto, são realizadas com o condutor de segurança, que está lá apenas para tomar alguma providência em uma eventual situação de emergência. Por enquanto, o serviço está rodando em beta para um número reduzido de clientes.
Para usar o novidade, chamada de Waymo One, o cliente baixa um aplicativo semelhante ao usado por outras plataformas de mobilidade, como a própria Uber. Ali cadastra um meio de pagamento e solicita o serviço. Os preços, segundo apurou a agência Reuters, são competitivos em relação aos concorrentes não-automatizados. Uma viagem de4,8 quilômetrosde 15 minutos custa US$ 7,59.
A aura de novidade do serviço tem atraído uma série de clientes, mas a verdade é que ainda há bons desafios pela frente para consolidar os táxis autônomos. O primeiro deles está na legislação que, nos Estados Unidos, varia muito entre um estado e outro. O outro obstáculo é técnico. Por enquanto os deslocamentos ainda são mais lentos do que os realizados quando há pessoas ao volante, algo que precisará evoluir rápido, sob o risco de que os consumidores percam interesse no serviço.
Fonte: Automotive Business, 05/12/2018