Outros exemplos são o banco Nossa Caixa, que cobra R$ 20,00 por novas contas e o HSBC, onde o cadastro de uma nova conta sai por R$ 54,00. Nesse caso, o valor máximo que o Banco Central autoriza a cobrar é R$ 1,2 mil. O valor médio, entretanto, fica em R$ 51,29.
O serviço cujos valores mais variam percentualmente entre os dez maiores bancos é o extrato mensal de conta de depósito à vista e poupança para um período. Em termos absolutos, a diferença pode não parecer muito grande: enquanto Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal cobram R$ 1,45, o Safra cobra R$ 10,00. Os R$ 8,55 de diferença representam uma economia de 669%. Uma pessoa que tire um extrato por mês pode economizar R$ 102,60 em um ano. Apesar de a tarifa do banco Safra ser tão mais cara, ela ainda está longe do limite de R$ 60,00 estipulado pelo Banco Central. O preço médio cobrado, entretanto, é R$ 1,88.
Outro serviço com alta variação percentual entre as instituições é o de cheque de transferência bancária (TB e TBG), cuja diferença pode chegar a 443%. O banco com a maior tarifa para esse serviço é o Safra, onde o serviço pode sair por até R$ 1,90, e o banco com a menor tarifa é o Nossa Caixa, que cobra R$ 0,35. Em termos absolutos, entretanto, a diferença não assusta tanto: fica em R$ 1,55.
O assessor técnico da Federação Brasileira de Bancos Ademiro Vian explica que essa variação é natural, dependendo do foco da instituição. Bancos como o Santander e o Citibank, por exemplo, voltados para um tipo mais específico de cliente, costumam oferecer tarifas mais caras. Já bancos mais segmentados, como a Caixa Econômica Federal e o Bradesco, oferecem tarifas medianas. A dica para o cliente é procurar o banco que se adeqüe mais ao seu perfil.
O diretor do Procon-DF, Peniel Pacheco, sugere que o cliente pesquise bastante. Se já tem uma conta no banco, Pacheco aconselha que o consumidor compare os custos das operações que mais usa com os dos demais bancos. Caso o consumidor vá abrir uma nova conta, Pacheco recomenda negociar as tarifas com o gerente.
Fonte: site Contas Abertas, 9 de julho de 2008