Parking News

É impossível dissociar a falta de vagas de estacionamento em uma cidade como São Paulo das deficiências maiores da infra-estrutura. Isto porque, apesar de esse déficit de garagens ser um problema não só das metrópoles de países menos desenvolvidos, mas também de países de Primeiro Mundo, há diferenças estruturais importantíssimas entre as primeiras e as segundas. A principal, sem dúvida, é a extensão da malha de metrô e trens metropolitanos, e a segunda são as diferenças nas leis de uso e ocupação do solo.
Nova York, Paris e Londres têm, cada uma, mais de 300 km de linhas de metrô, sem falar no número de estações - 468, 368 e 270, respectivamente -, enquanto São Paulo tem cerca de 57 km e 52 estações. A Cidade do México já possui 170 km de linhas.
A Lei de Uso e Ocupação do Solo privilegia uma ocupação mais horizontal da cidade, o que aumenta a necessidade de investimento público em uma infra-estrutura satisfatória para toda a região metropolitana.
Nos melhores empreendimentos comerciais entregues na cidade nos últimos dez anos, a necessidade por vagas de garagem atendia a uma relação de uma vaga para cada 30 a 35 m² e, mais recentemente, para cada 27 m² de área útil. Assim, seria lógico imaginar que para qualquer obra pública, fosse condição sine qua non a construção de garagens subterrâneas.
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP), 5 de agosto de 2007

Categoria: Mercado


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