O secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, defendeu a decisão do governo paulista de prorrogar a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre e afirmou que a medida é importante não só para combater o avanço da nova variante do coronavírus, a Ômicron, como também para evitar a disseminação de outras gripes e doenças respiratórias que voltaram a crescer em diferentes locais do país neste mês. “Nós já tínhamos índices de redução no número de casos, internações e mortes [pela Covid-19] e também um percentual superior a 75% de toda a população acima de 12 anos com duas doses”, disse Gorinchteyn em entrevista à CNN.
“Mas entendemos que com a circulação da Ômicron, com outros vírus respiratórios, é prudente a a manutenção das máscaras. Quer dizer, vacinar e manter as máscaras são medidas extremamente importantes para o controle da pandemia em nosso estado.”
O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (20) que decidiu por prorrogar para até o dia 31 de janeiro de 2022 o decreto que estabelece o uso obrigatório de máscaras em espaços coletivos no estado. O governador João Doria (PSDB) chegou a anunciar a suspensão dessa obrigatoriedade, medida que deveria ter entrado em vigência no dia 11 de dezembro. Porém, com o avanço da variante Ômicron no mundo, que agora registra mais de 30 casos reconhecidos no Brasil, o governador recuou da decisão.
De acordo com Gorinchteyn, a decisão anterior, de liberar o uso de máscaras ao ar livre, havia sido tomada em meados de novembro, com base nas projeções de melhora nos números de internação pela Covid-19 e no avanço da imunização no estado até o início de dezembro.
“Realmente, em 29 de novembro, isso tinha sido consagrado como possível. Mas, em uma conversa com o governador João Doria, mostramos que havia 5,4 milhões de pessoas que ainda não tinham tomado a segunda dose, especialmente entre jovens de 12 a 29 anos. Foi aí que ele disse para reavaliarmos em 10 dezembro”, contou o secretário. “Aí tivemos uma melhora significativa da vacina, hoje só 2,8 milhões de pessoas não tomaram a segunda dose [em São Paulo]. Porém houve o surgimento da nova variante. Esse cenário, e, a agora, o surgimento de outros casos respiratórios, e que são extemporâneos, quer dizer, estão fora de sua época, foram o que fizeram o governo do estado de São Paulo a esticar a utilização de máscaras.”
O uso de máscaras em lugar público é obrigatório em São Paulo desde 1º de julho de 2020 e a infração prevê multas de R$ 552,71 por pessoa física e de R$ 5.294,38 por estabelecimento. (*Texto publicado por Juliana Elias)
Fonte: CNN Brasil, 20/12/2021
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