A adoção de tecnologias cada vez mais limpas, como veículos elétricos ou os movidos a célula de combustível de hidrogênio, por exemplo, aliada a uma infraestrutura inteligente além de fontes renováveis podem representar ganhos econômicos importantes para a França. Uma das estimativas do estudo En route pour un transport durable – Na rota por um transporte durável, em tradução livre, publicado dia 26, por um grupo de empresas e ONGs com operações no país, aponta uma redução de 40% da emissão de CO2 até 2030, com base nos dados de 2015, e uma economia de 5,9 bilhões de euros por ano com a importação de petróleo.
O número máximo de veículos elétricos a serem acrescentados à frota sem aumentar a demanda por capacidade de geração de energia seria de 4 milhões de unidades, sempre considerando 2030, sendo que 20 milhões seriam equipados com tecnologia de carregamento inteligente. Todo este aparato geraria algo entre 66 mil e 71 mil novos postos de trabalho no período, sendo que 50% faria parte da cadeia de produção do setor automotivo.
A redução das emissões de NOx (óxido de nitrogênio) chegaria a 72% na comparação com os níveis de 2015 e a de material particulado diminuiria 92% na mesma base de comparação.
Fonte: revista Automotive Business, 27 de novembro de 2015