A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes (SMT), iniciou dia 30 uma série de audiências públicas para apresentar o novo Plano de Segurança Viária, chamado de “Vida Segura”.
O objetivo é que as discussões sejam um canal de diálogo e que a sociedade civil possa contribuir com sugestões para aprimorar a segurança viária em sua região.
No total, serão feitas 32 audiências públicas, uma em cada subprefeitura da cidade. Elas serão realizadas sempre à noite, para que grande parte da população possa participar dos encontros.
“Todas as ações da SMT, inclusive a realização dessas 32 audiências, também refletem na política de conscientização da população sobre a importância de se respeitar as leis de trânsito para que se tenha um ambiente cada vez mais seguro para pedestres, ciclistas, motoristas e para os demais modais de transporte utilizados na cidade de São Paulo”, disse o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, João Octaviano Machado Neto, por meio de nota à imprensa.
A primeira audiência aconteceu na subprefeitura de Sapopemba, na Zona Leste da cidade. O calendário dos próximos encontros pode ser acessado pelo site da Prefeitura (www.prefeitura.sp.gov.br).
Plano de segurança
O programa Vida Segura foi baseado no Visão Zero, conceito criado na Suécia que, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), “se baseia na premissa que nenhuma morte prematura é aceitável, entendendo que a vida humana é a principal prioridade, sobrepondo-se à eficiência da mobilidade e quaisquer outros objetivos dos sistemas viários e de transporte”.
O Plano de Segurança Viária prevê então nortear a execução de políticas públicas, proteger os pedestres e aplicar ações de melhorias viárias, como sinalização e fiscalização, para reduzir as ocorrências fatais e com vítimas na cidade. A SMT calcula que, com a adoção do programa, 2.734 vidas poderão ser salvas até 2028.
O programa vem sendo desenvolvido desde o início de 2018 e sua versão final somente será lançada após a consolidação das contribuições da população nas audiências públicas. As ações foram elaboradas junto a CET, a São Paulo Transporte (SP Trans), o Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV), o Departamento de Transportes Públicos (DTP), além de outros órgãos e secretarias municipais.
Fonte: DCI - 31/10/2018