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Futuro? China já testa novo carro flutuante capaz de atingir 230 km/h

Já imaginou um futuro cheio de carros voadores? Esse sonho pode estar mais próximo da realidade. Pesquisadores chineses realizaram testes de estrada na semana passada para veículos que usam ímãs para flutuar 35 milímetros acima de um trilho condutor.

De acordo com o relatório, os pesquisadores equiparam os veículos com ímãs potentes nos pisos dos veículos, permitindo que eles levitem sobre um trilho condutor de quase oito quilômetros de comprimento. Oito carros no total foram testados, atingindo velocidades de aproximadamente 230 km/h.

Um vídeo postado no Twitter por um jornalista chinês mostra os veículos flutuando - embora irregulares, ao longo da pista.

Os testes foram realizados por autoridades de transporte do governo para o intuito de estudar medidas de segurança para dirigir em alta velocidade. Um dos professores universitários que desenvolveu os veículos disse que o uso da levitação magnética para veículos de passageiros tem o potencial de reduzir o uso de energia e aumentar o alcance dos veículos.

Isso pode ser útil para os problemas da indústria de veículos elétricos com necessidade de alcance, ou quando os consumidores temem não conseguir completar uma viagem em um veículo elétrico sem ficar sem energia.

Desde 1980 alguns trens comerciais já utilizam levitação magnética, que envolve a eletrificação de um campo magnético para empurrar ou puxar veículos em alta velocidade. China, Japão e Coreia do Sul usam esses trens até hoje.

Teoricamente, a tecnologia permite viagens em alta velocidade sem usar tanta energia quanto a potência do motor tradicional devido à falta de atrito. Os pesquisadores têm explorado o potencial dos carros com essa tecnologia por mais de uma década, com a Volkswagen projetando um conceito de carro flutuante em 2012.

Mas potenciais problemas de segurança ainda precisam ser resolvidos. Por exemplo, o que acontece se um carro viajando em alta velocidade flutua fora de sua trilha magnética ou é desviado do curso por um veículo não magnético?

Há também a difícil questão da infraestrutura: a construção de uma rede nacional de rodovias eletromagnéticas provavelmente levaria anos e um investimento público maciço em qualquer país.

UOL Carros, 30/11/2022

Categoria: Mundo do Automóvel


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