Antes obrigados a fechar até as 17h, os bares e restaurantes poderão agora estender o horário de funcionamento para até 22h, permitindo que os clientes aproveitem a happy hour e saiam para jantar fora nessa quarentena. As regras foram anunciadas ontem pelo governo do estado e começaram a valer dia 7. A flexibilização só será autorizada em regiões que estiverem há 14 dias na fase 3-amarela do Plano São Paulo, o que já ocorre na capital e na Baixada Santista e parte da Região Metropolitana. O funcionamento dos estabelecimentos segue limitado a seis horas por dia. A diferença é que agora os proprietários podem abrir e fechar mais tarde ou até fracionar o tempo – três horas no almoço e três no jantar, por exemplo. As normas são novas, mas os protocolos sanitários para o setor continuam os mesmos, segundo o governo. Os bares e restaurantes só podem receber até 40% da sua capacidade, respeitando o distanciamento, e estão proibidos de atender clientes que estiverem em pé.
Segundo o governador João Doria (PSDB), a flexibilização – reivindicada pelo setor – foi autorizada porque o centro de contingência constatou “que não houve impacto negativo nos indicadores epidemiológicos com a retomada gradual do consumo em restaurantes de regiões na fase amarela”, mas que as cidades poderão regredir se o número de casos crescer. Secretário de Turismo do estado, Vinicius Lummertz disse esperar que a flexibilização ajude a aumentar o faturamento dos bares e restaurantes nessa pandemia, já que muitos têm maior movimento no período noturno, e permitir a recuperação de parte dos empregos no setor. Capital O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que a Vigilância Sanitária da cidade nunca viu problema para o funcionamento dos bares até as 22h – isso desde que o setor reabriu, em 6 de julho. “Fico feliz que agora o centro de contingência vê da mesma forma.” O prefeito também oficializou o projeto-piloto para colocação de mesas e cadeiras em vias públicas por restaurantes no centro, como o Metro Jornal mostrou na edição de ontem.
Fonte: Metro Jornal, 07/08/2020
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