Estudos de viabilidade que acompanham o edital de concessão do aeroporto de Congonhas preveem a desativação do atual terminal de passageiros e a construção de um edifício garagem.
Para adequar a pista para poder receber 44 movimentos, 12 a mais do que atualmente, o terminal atual terá de ser desativado.
Com o novo terminal, o número de pontes de embarque sairá de 12 para 30. Caberá ao novo concessionário escolher a nova localização, mas, diante da escassez de espaço no aeroporto, não resta muita alternativa além do que foi desenhado como consórcio GCA no estudo de viabilidade. No estudo, o terminal ficaria localizado onde hoje está a sede da Gol (antiga sede da Varig no aeroporto).
Uma outra possibilidade seria colocar o terminal do outro lado da pista, onde hoje estão localizados os hangares de táxi aéreo, mas isso demandaria investimentos ainda maiores e readequação do tráfego local.
O aeroporto de Congonhas tem uma capacidade declarada de 17 milhões de passageiros ano, mas recebeu 22 milhões de passageiros em 2019, pré-pandemia. O novo concessionário terá de investir R$ 3,3 bilhões, sendo 70% disso nos primeiros três anos, em adequações para elevar a capacidade a 35 milhões de passageiros.
Para dar conta dessa demanda maior, o concessionário terá também de melhorar o acesso ao aeroporto, com a construção de um edifício garagem em frente ao novo terminal, com um andar para embarque e outro para o desembarque.
Fonte: O Globo - Economia - RJ - 13 - 05/10/2021