A periferia da cidade foi onde ocorreram mais instalações de semáforos. As obras dos novos binários, da Linha Verde e os cruzamentos com vias rápidas exigiram o uso do equipamento. Antes de liberar o equipamento solicitado, o setor de pesquisa de estatística avalia, por exemplo, o volume de veículos (de 1.000 a 1.200 por hora) e de pedestres, travessia de escolares, índices de acidentes, movimento em horários de pico. "Na maioria das vezes, o que falta é sinalização horizontal, como um canteiro, uma faixa de segurança ou uma lombada", diz.
Rosângela chama a atenção para o grande número de veículos que há nas vias da cidade, mais de 1 milhão. "De um lado tem o pedestre, que reclama que o intervalo do sinal é curto para atravessar. De outro, o motorista, que fica muito tempo parado", explica. Difícil é equilibrar essa conta.
Fonte: Gazeta do Povo (Curitiba-PR), 26 de outubro de 2008