Só na quarta passada, duas montadoras avisaram proprietários de que teriam de passar numa concessionária.
Já a Mercedes-Benz reconvocou no mesmo dia cerca de 11 mil chassis de caminhões com defeito na suspensão.
Desde janeiro, foram 36 campanhas de convocação, de 21 empresas diferentes.
O recall é feito quando há potencial risco para o consumidor. A troca ou o reparo do produto são feitos sob responsabilidade do fabricante.
Entre outros defeitos que geraram alertas ao longo deste ano estão travamentos de motor, falhas nos freios, cintos de segurança defeituosos, parafusos soltos e direções com problemas.
Alcançar toda essa gente tem sido um desafio. Segundo o governo, 40% dos proprietários não respondem às convocações (a lista de recalls pode ser consultada no site do Procon).
Em março deste ano, o governo lançou um sistema de alerta. Ao ser informado pelo fabricante, ele dispara informes para a rede nacional de defesa do consumidor, as agências reguladoras e para consumidores cadastrados.
O governo passou a usar os dados do Renavam (número de identificação do veículo) para saber se o proprietário atendeu ao chamado.
Fonte: Folha de S. Paulo, 13 de outubro de 2012