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Novo líder do Senado deve atuar na aprovação das reformas

 

Por Jorge Hori* - Rodrigo Pacheco é um jovem político, incluído na cota da elevada renovação no Senado Federal, em 2018, embora já fosse um veterano, com notável atuação como deputado federal entre 2015 e 2018, presidindo a Comissão de Constituição e Justiça.
Reconhecido como competente articulador e negociador político, conseguiu formar um amplo leque de apoio à sua candidatura, incluindo a bancada do PT, apesar de ter conduzido o processo de impeachment de Dilma, na CCJ, e do MDB, apesar de ter atuado contra Michel Temer, na mesma comissão.
Foi assumido como o candidato preferido de Jair Bolsonaro, sem que isso resultasse em perda de votos. Só teria angariado mais votos com as concessões do Governo na liberação antecipada das emendas orçamentárias dos senadores.

A maioria do empresariado foi a favor da sua candidatura, percebida como a mais favorável para conduzir no Senado as reformas estruturais, junto com Paulo Guedes.

Ao assumir fez discursos, com posições contrárias a Jair Bolsonaro, defendendo a vacinação, as medidas de proteção contra o coronavírus e a independência do Senado.

A sua prioridade é o estabelecimento de um novo auxílio emergencial, que é movida por uma visão mais social do que economicamente liberal, associada a um interesse político pessoal.
Alcançando precocemente a senatoria, o seu principal objetivo político, de curto prazo, é governar o estado de Minas Gerais, por dois mandatos, e depois voltar ao Senado Federal. Ou se candidatar à presidência da República, em 2030, se as condições lhe estiverem favoráveis.

É um jovem com grandes ambições de carreira política.
Isso fará com que se oriente em relação ao presidente Bolsonaro em função da popularidade deste.
Por visão pessoal política, atuará fortemente para a aprovação das reformas e da pauta econômica, mas não terá o mesmo empenho em relação à pauta Bolsonaro. Dependerá do termômetro da popularidade.

* Jorge Hori é consultor em Inteligência Estratégica e foi contratado pelo SINDEPARK para desenvolver o estudo sobre a Política de Estacionamentos que o Sindicato irá defender. Com mais de 50 anos em consultoria a governos, empresas públicas e privadas, e a entidades do terceiro setor, acumulou um grande conhecimento e experiência no funcionamento real da Administração Pública e das Empresas. Hori também se dedica ao entendimento e interpretação do ambiente em que estão inseridas as empresas, a partir de metodologias próprias.

NOTA:

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do SINDEPARK.


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