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Ministro descarta chance de apagão, mas pede uso consciente de água e energia

 

O ministro de Minas e Energia de Jair Bolsonaro (sem partido), Bento Albuquerque, afirmou, em breve pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão nesta segunda-feira (28) que, apesar da crise hídrica, pior dos últimos 91 anos que atinge, em especial as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, não há risco de apagão, como ocorreu em 2001.
“[A crise] provocou natural preocupação de racionamento de energia. O sistema elétrico brasileiro evoluiu muito nos últimos anos. Conseguimos avanços históricos. Temos um setor elétrico robusto, que nos traz garantia", defendeu o chefe da pasta.

"É essencial que todo cidadão consumidor participe desse esforço, evitando desperdício de energia elétrica. O uso consciente e responsável de água e energia diminuirá a pressão no sistema elétrico”, pediu o ministro.

Crise hídrica preocupa

Nas últimas semanas, o ministro vem afirmando que enfrentamos uma situação diferente daquela vivida em 2001, quando o país enfrentou diversos apagões. Em 2015, durante uma crise hídrica severa, também houve diversos cortes pelo país. A crise que incorre neste ano é considerada a pior em 91 anos.

Desta vez, porém, Bento Albuquerque garante que não há motivo para pânico e que o governo vem, desde o final do ano passado, tomando medidas preventivas para evitar a crise de fornecimento.

Uma delas foi o acionamento de usinas térmicas, que passaram a gerar a energia necessária para cobrir o déficit da redução das hidrelétricas. O custo de geração desse parque é maior –cerca de R$ 1.200 o MWh (megawatt-hora), quase nove vezes mais do que o das hidrelétricas.

Essa medida já encareceu em quase R$ 9 bilhões as contas de luz dos consumidores.

O ministro também autorizou a importação de energia da Argentina e do Uruguai e estuda a compra de mais energia de outros países caso a seca comprometa ainda mais o nível dos reservatórios de água.

Outra saída planejada pelo ministro é a edição de uma medida provisória que dará poderes a um grupo de monitoramento da crise, chamado de Care, para decidir sobre o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas.

Com mais água, elas poderão gerar mais energia. Em contrapartida, o leito dos rios ficará mais raso e poderá, em alguns casos, até comprometer a vida dos peixes e da população ribeirinha que depende da pesca para a sua sobrevivência.
Fonte:  O Tempo,  com Folhapress, 28/06/2021

Categoria: Geral


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