Muito mais do que o futebol, a Copa do Mundo também é um momento especial para o varejo e a economia. Para a edição deste ano, que será realizada entre os meses de novembro e dezembro no Catar, serão injetados R$ 20,3 bilhões. As estimativas foram feitas pelo levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Também conforme o estudo, cerca de 60 milhões de brasileiros pretendem fazer compras no comércio e no setor de serviços neste período. Além disso, a Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estimou um crescimento nominal de 7,9% em relação ao faturamento de 2014, ano que o Brasil foi sede da Copa do Mundo.
Segundo Artur Motta, professor de empreendedorismo e marketing da Fundação Escola de Comércio Alvares Penteado (Fecap), a Copa do Mundo é um grande evento festivo que faz com que as pessoas consumam mais, bem como Carnaval, Olimpíadas e outras datas.
“No caso da Copa do Mundo, o evento é uma ‘paixão’ nacional e envolve uma grande mobilização popular. As pessoas decoram casas, ruas, carros e ampliam o consumo de petiscos e bebidas, reflexo da integração social nos dias de jogos. Mas há também o aumento no consumo de bens duráveis, sendo a televisão o mais icônico deles”, explicou o professor.
Neste ano o período de Copa do Mundo ocorrerá durante outra data importante para o varejo, a Black Friday. “Não será difícil ver os varejistas trabalhando com estratégias criativas para o período. Independentemente do setor, utilizando de criatividade, o empresário poderá aproveitar essa oportunidade”, comentou Motta. (Imagem: Almumtazza/Pixabay)
Mercado & Consumo, 31 de agosto de 2022