Já são quase sete meses sem o estacionamento rotativo nas ruas centrais de Patos de Minas. Com isso, motoristas atravessam desafios na busca por vagas para estacionar na região central. Com frequência, o caminho a recorrer tem sido o de deixar o veículo em estacionamentos particulares. Desde agosto do ano passado, a situação para quem dirige é essa, pois foi no mês citado que o contrato com a empresa TI Mob Tecnologia Soluções em Mobilidade Ltda, então responsável por operar a zona azul, se encerrou.
Agora, já avançando no terceiro mês de 2024, os beneficiados com a ausência do sistema rotativo continuam sendo os proprietários de estacionamentos no centro da cidade. Esses, por sinal, cobram valores superiores aos exigidos daqueles que, outrora, optavam por utilizar a zona azul. Em uma rápida consulta, apuramos que as cidades de Patrocínio, Paracatu, Uberlândia, Lavras, Varginha e Teófilo Otoni têm o estacionamento rotativo em funcionamento, enquanto Patos não. E o pior: sem data para recomeçar.
TRÂNSITO: O MAIOR PROBLEMA
Motoristas consultados por nossa reportagem reclamam insistentemente da lenta movimentação da Prefeitura Municipal nesse sentido. Além de considerarem que o trânsito na cidade tem sido, na visão de muitos, o maior problema enfrentado nos últimos tempos. Recentemente, depois de contratar, sem licitação, uma empresa de Curitiba chamada Jaime Lerner Arquitetos Associados, com a proposta de elaborar um projeto para solucionar questões do trânsito local, houve pouquíssima evolução até então.
Entre as sugestões até agora apresentadas pela dita empresa, uma foi prontamente rejeitada por comerciantes da região central: a implantação de um corredor de ônibus. A ideia traçada, que era a de fazer o corredor subindo pela rua Major Gote, não levou em consideração, inclusive, o fato da calçada da principal via ser um patrimônio histórico. Em outras palavras, não pode ter os seus avanços de passeio destruídos para tal fim.
Sou Patos, 08/03/2024