O setor de Serviços paulistano teve o seu melhor mês de agosto, em termos de faturamento, desde que a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) deu início à pesquisa, em 2010. As receitas do mês chegaram a R$ 64,1 bilhões, segundo a Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo (PCSS) da Entidade. O dado representa um aumento de 11% em relação ao mesmo mês de 2022 e de 1,3% em comparação a julho.
A manutenção do quadro de recuperação do emprego e de renda tem sido fundamental para o aquecimento do setor, afirma a Federação. Além disso, a percepção de melhoria da capacidade de consumo das famílias também é fator decisivo para a expansão dos serviços no Estado.
Em agosto, o grande destaque foi o segmento de turismo, que cresceu 39,5%, ainda impactado pelas férias do mês anterior [tabela 1]. Em relação a julho, a alta foi de 7,7%.
O crescimento mais expressivo, porém, veio das empresas de comunicação e mercadologia, que faturaram 74% a mais em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2022, um faturamento de R$ 2,7 bilhões a mais. Em relação a julho, o segmento cresceu 1,9%, e no acumulado do ano, 63,8%. Além dessas atividades, vale salientar os resultados dos segmentos de educação (15,7%) e serviços bancários, financeiros e securitários (10,5%).
Apenas dois segmentos sofreram recuo em relação ao mesmo período do ano anterior: as atividades de agenciamento, corretagem e intermediação (-5,3%) e técnico-científico (-3,1).
A orientação da FecomercioSP é que o empresariado do setor administre e estimule a solidez e o crescimento dos negócios, seja pela administração do fluxo de caixa, seja pelo planejamento das finanças, seja pelo acompanhamento dos parâmetros que influenciam a performance econômica das empresas.
FecomercioSP, 14/11/2023