O setor de serviços engatou a quinta alta mensal seguida e cresceu 0,9% em setembro, na comparação com agosto, mostram dados divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Com a série positiva, o segmento atinge o patamar mais elevado da série histórica iniciada em 2011 e agora figura em um nível 11,8% acima do apurado em fevereiro de 2020, o último mês sem as medidas restritivas para conter o avanço da pandemia.
Desde maio, o segmento responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todas as riquezas finais produzidas no país — apresenta um ganho acumulado de 4,9%, segundo a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços).
No acumulado do ano, o volume de serviços prestados subiu 8,6% ante igual período de 2021. O acumulado nos últimos 12 meses, por sua vez, passou de 9% em agosto para 8,9% em setembro e manteve a trajetória descendente iniciada em abril de 2022 (12,8%).
Na avaliação trimestral, comparação utilizada pelo IBGE para o cálculo do PIB, o setor de serviços apresentou crescimento de 1,1% no trimestre encerrado em setembro, resultado que mantém a trajetória ascendente apurada desde julho de 2020.
Atividades
A alta do volume de serviços prestados em setembro foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaques para os segmentos de informação e comunicação (+2%), serviços prestados às famílias (+1%) e profissionais, administrativos e complementares (+0,2%).
Com a nova alta, o ramo de comunicação emplacou o sétimo crescimento seguido, período em que assinalou um ganho acumulado de 11,7%. Já os serviços prestados às famílias acumulam alta agregada de 0,3% nos dois últimos meses.
Na contramão das expansões, os segmentos de transportes (-0,1%) e os outros serviços (-0,3%) foram responsáveis pelas influências negativas de setembro. Enquanto transportes interrompeu uma sequência de quatro taxas positivas consecutivas, os outros serviços perderam parte do ganho de 7,7% apurado em agosto.
R7, 11/11/2022