Sem contar veículos clássicos, ou até modelos vendidos em leilões, como o Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupe (1955), em 2022, os carros 0km mais caros do mundo são para poucos. Todos eles ficam na casa dos milhões. Indo direto ao ponto, o primeiro lugar do pódio é ocupado pelo Rolls-Royce Droptail.
A princípio, são apenas três, no mundo. Todos, feitos sob encomenda. São eles: La Rose Noire Droptail, Amethyst Droptail e Arcadia Droptail. Este último, pintado em tom branco com partículas de alumínio e vidro para, desse modo, causar um efeito perolado. Em preços, a montadora não fala. Entretanto, a estimativa é de que o carro tenha custado 25 milhões de libras esterlinas (US$ 31,6 milhões), ou mais de R$ 172 milhões, na conversão direta. É mais caro que os anteriores.
Com espaço para dois ocupantes, o modelo, em síntese, é muito luxuoso. Tem exclusividades como, por exemplo, um relógio sob encomenda da marca Audemars Piguet. E tem até geladeira. Sob o capô, no entanto, traz motor 6.7 V12 que entrega 601 cv e 85,8 mkgf. Dessa forma, consegue acelerar de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos e atinge velocidade máxima de 250 km/h. O câmbio automático de oito marchas completa a mecânica. Abaixo, você confere os dez caros mais caros do mundo (já com exceção do exemplar da Rolls-Royce).
Pagani Codalunga: US$ 7,4 milhões
Bugatti Bolide: US$ 4,3 milhões
Lamborghini Sian: US$ 3,7 milhões
Rimac Nevera: US$ 2,4 milhões
Lotus Evija: US$ 2,3 milhões
Pininfarina Battista: US$ 2,2 milhões
SSC Tuatara: US$ 2,0 milhões
Bentley Bacalar: US$ 1,9 milhão
Hennessey Venom GT: US$ 1,8 milhão
McLaren Elva: US$ 1,7 milhão
Mais caro da história
Voltando ao começo deste texto, cabe recordar que o carro mais caro já vendido em leilão é o protótipo Mercedes-Benz 300 SLR Uhlenhaut Coupe, de 1955. Quem comprou, a princípio, pagou 135 milhões de euros (R$ 786 milhões, na conversão direta). A raridade foi arrematada em um leilão privado da RM Sotheby’s. Foi realizado no museu da montadora em Stuttgart (Alemanha). Não há informações sobre o nome do proprietário.
Estadão, 22 de jun. 2024