Seja nas mais de 11 mil vagas de Zona Azul disponíveis na capital, por parte da Prefeitura, ou nos pontos de parada geridos por particulares, uma coisa é certa: estacionar o carro em Salvador tem pesado no bolso de muitos motoristas, uma vez que a quantidade de veículos é muito maior do que a de espaços: eram mais de 959 mil até o final do ano passado, conforme o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Com a demanda sendo muito maior que a oferta o jeito é acabar pagando pelo preço cobrado, não apenas pelos órgãos públicos, como também pelas empresas do segmento. A reportagem da Tribuna da Bahia percorreu alguns pontos da capital e constatou que a diferença de valores chega a dobrar, no caso de o motorista, por exemplo, permanecer em determinada região por, no mínimo, uma hora.
Em estacionamentos privados no bairro de Nazaré, esse período tem o valor variando entre R$ 6 e R$ 9. Já no Centro e no Centro Histórico, os preços partem também dos R$ 6, mas podem chegar aos R$ 12. Foram os casos de estabelecimentos no Pelourinho e no Campo Grande. Se a opção for pagar pela diária, o motorista terá de desembolsar R$ 40, na Avenida Carlos Gomes. No caso dos mensalistas, o valor pago pode chegar até aos R$ 305, se o condutor deixar o veículo no local em tempo integral.
No caso da Zona Azul, gerida pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), existem, atualmente, 11.192 vagas deste modelo na cidade, espalhadas por diversas regiões da capital. Para quem para nestes locais, os preços e períodos variam: R$ 3, para 2h; R$ 6, no período de 6h; e R$ 9 para 12h.
Fonte: Tribuna da Bahia - Salvador - 06/11/2018